Particularmente no setor sucroenergético, muito se fala (e se faz) acerca da longevidade da lavoura de cana. Produtores (usinas ou fornecedores) são premiados por empresas de consultoria, ratings são calculados como função direta da longevidade (quanto maior esta, melhor o rating) e profissionais orgulham-se de apresentar lavouras com altas longevidades.
A pergunta que deve aqui ser colocada é a seguinte: qual é o propósito de se procurar aumentar a longevidade de uma lavoura de cana?
O único propósito que deve nortear as decisões empresariais é agregar valor à empresa.
Será que a ampliação da longevidade da lavoura é norteada por esse propósito?
O nome do jogo não é redução de custos. O nome do jogo, para qualquer empresa, é agregar valor econômico. Se não acredita nisso, pergunte ao acionista sobre o que ele pensa a respeito.
Vou discutir neste post sobre essa tática empresarial (é tão errada que não merece ser chamada de estratégia).
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